quarta-feira, 4 de julho de 2012

Beija-Flor Do Alem

Atravessando a vida ao além
Passa pela memoria em um fleche
Que segue levando os sonhos
Em uma bala, atravessada no peito

Almas transitam entre a escuridão
Já perdendo a fé
E as notas já não soam mais
Se esquecendo pra solidão

Pensamentos vagaram a eternidade
Propagando o bem e o amor
Que correm em seu interior
E me faz ver como era seu “exterior fictício”

Como num velho clássico
Trancado em minha gaveta
Preservando as memorias
E uma escrita da sua historia

Uma escrita que gravei em mim
Como uma tatuagem invisível
Que não aparece
Mas a marca me da conforto, e me diz que não tem fim

E apenas um recomeço, como um novo beija-flor
Que propaga a vida entre as flores
Que reguei com meu suor
E que agora serve-me como uma bela poesia

Nenhum comentário:

Postar um comentário