sábado, 7 de julho de 2012

Me corroi


Quero ir a superfície
Mas o mar não deixa
Quero respirar
Mas meus pulmões se fecham
Quero gritar
Mas a minha boca não abri
Quero chorar
Mas meus olhos não obedece
Quero te achar
Mas o restrito esta fechado
Quero quebra o silencio
Mas ele... ele nunca houve

Pequena borboleta


Ela bate na janela
pede e entra com calma.
Ela da meia volta
e olha pra 1° porta.

Suas assas é azul celeste
Seu corpo mostra como és leve
Seu brilho é eterno nessa neve

Que pequena ela és
que profunda paz, ela traz.

Batendo suas asas fugaz,
ela ainda está, parada na porta
pesando talvez, oque tenha atras.

Eu abri a porta dos segredos
Revelando meu maior medo
Expondo meus sinceros sentimentos

Essa pequena me cativou
quebrando a regras,
da natureza e do Reitor.
Ah, grande Reitor.

Mais o inverno se passou
e a minha pequenina me deixou.
Companheira de tantas noites
peregrina que tanto caminhou.

Ela se foi, talvez nunca mas volte
Ela se foi, com meu coração
Ela se foi, com meus segredos

-Agora a porta que eu escondia os meus segredos, esta vazia e aberta na solidão.




Dedico essa para a Kananda
minha  grande amiga.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Beija-Flor Do Alem

Atravessando a vida ao além
Passa pela memoria em um fleche
Que segue levando os sonhos
Em uma bala, atravessada no peito

Almas transitam entre a escuridão
Já perdendo a fé
E as notas já não soam mais
Se esquecendo pra solidão

Pensamentos vagaram a eternidade
Propagando o bem e o amor
Que correm em seu interior
E me faz ver como era seu “exterior fictício”

Como num velho clássico
Trancado em minha gaveta
Preservando as memorias
E uma escrita da sua historia

Uma escrita que gravei em mim
Como uma tatuagem invisível
Que não aparece
Mas a marca me da conforto, e me diz que não tem fim

E apenas um recomeço, como um novo beija-flor
Que propaga a vida entre as flores
Que reguei com meu suor
E que agora serve-me como uma bela poesia

Assassina Partícula


Eu estava ali parado vulnerável ao seu olhar
Ela veio em minha direção
Não sabia o que era o meu instinto
Nem conseguir pensar em uma defesa

Ela chegou me atacando e golpeando
Ate me ver caído ao chão
E meu sangue misturar com suas lagrimas
Nem sei o que era aquele momento

Mas em minha alma ela entrou
Nem sei quem me disse isso
Mas outra vez tudo se acabou
E mais uma vez ela me matou

Será esse o fim que me consome
Ou é ela que chega e some
Sem ao menos dizer adeus
Deixando-me acreditar no meu eu

Meu sangue está escorrendo no chão! (entre! apague a luz & feche a porta)



Meu sangue está escorrendo no chão
Mas ninguém percebe, ninguém me quer
Todos acham que sou maluco
Todos me chamam de... ah sei lá foda-se

Tanto que eu faço mas ninguém percebe
Tanto que eu falo mas são um bando de burro
Parece que ninguém vê meu caminho meu destino
Foda-se meu destino e uma merda, minha vida e uma merda
E ninguém quer se juntar a mim ( a minha merda)

O mundo é uma grande mentira
A verdade não existe
Quem realmente sabe da verdade
Todos ficam olhando em quanto a terra gira

Quem realmente sou?!
Quero buscar meus ideais!
Quero ser de verdade!
Quero acabar com a falsidade!

Vou me cortar um pouco
Pra saborear-me de meu vinho
Pego uma taça para servir-me

Sangues espelhados
Decoram a minha parede
Num tom de depressão
Já não encontro meu coração

Por que insiste em me deixar só?
Por que insiste que foi melhor?
Agora você vê meu sangue no seu quadro
O quadro que pintei pra você

Não que eu queria lhe dar um presente
Não, não! Não fique contente!
Não era minha intenção agrada-la
Eu não queria ajudá-la

Mas foi meu coração
Foi um momento de bondade
Um momento que não acontecerá
Agora minha alma e só maldade

Se é que eu ainda tenho alma
Para que, nada me serve mais
Ninguém me suporta mais
Acham que virei louco

Mas o problema e que eu nasci louco
Não foi o mundo que me fez assim
O mundo só me atrapalhou
Ele nada me ajudou

...

Meu espelho já quebrei
Pensando em você
Minha alma já partiu
Sofrendo sem te ver

Volte para mim
E a única que me entende
A única que me compreende

Quero sentir seu gosto
Quero sentir seu cheiro
Volte para o meu abraço
Não tenha medo, irei te proteger

Vamos fugir para outro lugar
Inventar um mundo
Viver só eu e você
Ninguém vai percebe

...

Quem se importa
Ninguém ligará
Todos só sabem julgar
Vamos fugir

- Entre, seja bem-vinda de volta!
Vamos, apague a luz e feche a porta.

A doce Ilusão


Eu tinha escapado
dessa angustia,
pesadelo malvado,
dessa tortura.

Eu tinha acreditado
Que tinha achado
A saída disso tudo
A saída desse mundo.

Acreditei...Acreditei tanto
que não achei a mentira
Não achei a verdade
E não vi a realidade.

- Doce e doce que ilusão Doce.

Ilusão que me corrói
Ate o choro me comovi
A lamina já sentou,
A espera do pequeno corte.



domingo, 1 de julho de 2012

Fila longa, Longa fila


Fila longa,
Longa fila.
Do Banco,
Correrio ou consolado.
Do INSS, INPS,
E tantas outras letras,
Desse caos de siglas.
Fila longa
Longa fila.
O tempo passa.
Perdido, irritado,
Inaproveitado
Não anda, As vezes voa.
È sempre impiedoso.
Fila longa.
Longa fila.
Uns roem unha.
Outros batem o pé.
Os mais espertos lêem.
Os atrasados esbravejam,
Os "boys" nem ligam,
Calejados e acostumados,
Triste aprendizado.
Fila longa,
Longa fila.

Sintonia I


Sentir no devaneio de um momento
O desabrochar de um sentimento,
Que nasceu como um vento,
Parecendo um tanto lento.
E aos poucos seu crescimentos,
Tornando-se inexplicável tormento,
Incontrolável e ciumento,
Ao mesmo tempo um acalento.
Guerra e paz no pensamento,
Batalha eterna, glorioso intenso.
Sentir cem por cento
Uma lágrima de lamento,
Talvez um ressentimento,
De certo o êxtase do contentamento.
Perceber que, por mais atento,
Não se espera algo tão sedento,
Um  desconforto, um superaquecimento,
É inesperado, não se encontra em testamento
Às vezes tento,
Por mais que tente, não me contento,
Ao explicar tal acontecimento.
Pode destruir, se sustento
O mais puro amor, um "apaixonamento".

(Essa também é de Fernando Leite, mas não ao certo pois o livro era muito antigo)

Domingo na Praia


Amanhecia
O atleta vinha correr,
O safenado caminhar.
Enquanto o boêmia dormia,
E as crianças pulavam sobre tia

Mais tarde,
O atleta tomava Gatorade,
O velho colava um Band Aid
Enquanto o boêmio mal passava,
E a tia com as crianças ralhava.

Ao meio-dia,
O atleta comia verduras,
O safenado gorduras,
Enquanto o boêmio enfim acordava,
E a tia o guarda sol montava.

Ao entardecer,
O atleta jogava,
O velho com o cão passeava,
Enquanto o boêmio a primeira tose tomava,
E a tia o "almoço" preparava.

Anoiteceu
O atleta saiu,
O velho dormiu,  o boêmio caiu,
A tia ao Fantástico assistiu.
E as crianças? Sei lá.


(Achei num livro mais o nome do autor nao estava completo, era algo parecido Fernando Leite)

Onde eu estiver, Eu estou contigo


Posso relembrar o passado,
Falar dele e das emoções vividas
Que ficaram para trás,
Parar para contemplar a noite,
Tentar me agarra ao que passou,
Me perde nas lembranças mortas
Ou acorda em plena realidade.

Posso viajar em pensamento,
Estar vários lugares.
Permanecer no mar por sobre as ondas,
Corre pela noite, `'a chuva e ao vento,
Participar de festas ruidosas e alegres
Com gente muito feliz , e dormir,
Mas acordaria, eu sei, pensando em ti.

Agua da boca


Vem comer arroz-doce comigo!
Deixa eu te lambuzar. Linda
Cabelos curtos, femininos, charmosos.

Bresser, atraso, garoa,
Balita em que não fomos,
Marinheiros que nem vi,
Barra italiana, a vida, os encontros,
Os encontros com a vida, Sem planos,
Assim, ao sabor do vento, como o amor deve ser.

Vem, vem comigo!
Vem vira a garrafa azul que te aguarda na geladeira,
Deixa escorrer o vinho pelo canto dos teus lábios,
Pelos ombros, pelas costas, arrepiando a tez suave.

Deixa-me ver mais de tua pele morena,
Além dos decotes comportados.
Deixa-me morder tua boca, te beijar os seios
E delicadamente deslizar a ponta da língua em tua barriga,
Em teu ventre, tuas pernas, teus pés.

Vem, mulher! Vem rir comigo, gargalhar a vida.
O sol não dura a noite toda nos trópicos.

Oração


Rock nosso que estais na veia
Muito escutado seja vosso solo
Venha a nós o riff inteiro
Seja feito barulho a vontade
Assim em casa como nos shows
Musica boa de cada dia nos daí hoje
Perdoai nossas loucuras
Assim como perdoamos os pagodeiros e sertanejos
Com aquelas músicas horríveis
Não nos deixeis cair em funk carioca
E livrai-nos do axé



Vencer




Vencer é uma palavra simples
Que pra muitas pessoas
Se torana Difícil.
De ser pronunciada
De ser metalizada.

Pra ser vencedor, tem que carregar a coragem
Não a própria mas a de todos.

Vem da vida e poucos possui o ato de viver!
Apenas vegetando,  apenas gritando a derrota.

Pra ser vencedor,
Acredite fielmente
No seu criador
Em Si próprio
E finalmente se deparar com seu vencer!

                           
(Feito pela minha mãe xD)

Sua pequena anja


.Eu estarei aqui
Sempre que precisar
Pois mais que fale que não precise de mim
Sempre estarei aqui.

Sempre serei sua,
Segurança quando precisar
Seu ombro pra chorar
Sua espada pra lutar
Sua força quando cair
Sua cura quando se ferir.

Sempre que precisar serei sua
Para lhe conforta
Para lhe proteger
Para te amar loucamente
Ao ponto de arriscar a minha própria vida
Pelo meu querido amor