Era tão triste, que ninguém o chorava
Era tão fúnebre, que ninguém o cantava
Era tão desconsolado, que ninguém o consolava.
Era tão medíocre, qual a própria mediocridade.
Era tão infeliz, qual a própria infelicidade.
Era tão incapaz , qual a própria incapacidade.
Era tão involuntário, qual a própria involuntariedade.
Não sabia nada fazer,
Não sabia nada dizer,
Não sabia rezar para morrer.
E, mais do que nada, ele era
Mas ser nada, era ser alguém,
Ainda que insípido, Ainda que despercebido.
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